Os pequenos aperreios da vida

Tenho embarcado em novas jornadas, e por isso tenho muito respeito ao que tenho aprendido e passado, com calma e bastante ansiedade podemos chegar a muitos lugares, inclusive a nenhum deles.

Penso onde estarão as coisas, as pessoas, os lugares e os sabores da vida. Sempre questionei o que tenho que fazer e onde tenho que estar para estar aonde eu deveria estar.

Sinto que os ventos sopram, mas eu consigo ajudar soprando um pouco mais forte. Papo de ansioso, certeza. Mas a vida sem ansiedade, o que seria?

Respiro pesado. Muito pesado.

Tenho muita garra, e às vezes eu me pergunto se estou no caminho certo. É uma tática minha para sempre me manter na linha que eu desejo. Todos os dias paro e me pergunto: “estou fazendo a coisa certa?”, mas sou uma pessoa muito analítica, e penso muito antes de tomar decisões. Então provavelmente estou ouvindo a minha intuição…

Gostaria de que este fosse um texto sobre você esperar o momento certo para as coisas certas. Genuinamente acredito que a cada passo que damos estamos um passo mais perto de estar onde deveríamos. Mas ao mesmo tempo, eu entendo perfeitamente quão difícil e demorado pode ser aguardar o momento certo, não é fácil, e pode ser muito confuso, assustador e eletrizante.

Provavelmente será.

Coisas grandes movimentam grandes coisas, não tem como algo grande vir sem estremecer as estruturas e te fazer pensar. Acredito nisso porque senão as coisas seriam muito fáceis, e os roteiristas precisam de pautas, eles jamais escreveriam algo sem controvérsias e reviravoltas.

Tentemos manter o pensamento alinhado com a intuição, porque ela provavelmente é a sua maior aliada e amiga, e sempre haverá uma comunidade de pulguinhas para te fazer questionar, uma, duas e até mil vezes, o que é sensacional, porque elas também são nossas amigas.

Quando será que deveria embarcar para a Irlanda? Ou será que tenho que dar um pulo em Maceió? Londres talvez? Mucajaí? Eu não sei, mas sempre me pergunto a mesma coisa…