2h10
- desenfresca

- 5 de jun. de 2023
- 2 min de leitura

São algumas horas da madrugada e eu estou pensativa sobre a vida e passando por uma crise de ansiedade sozinha, torcendo muito para que não piore, e a crise de pânico também quase chegou.
Hoje eu pensei sobre muita coisa da vida, e me sentir tão sozinha nesse exato momento em que escrevo isso me faz desabafar aqui, num bloco de notas e consequentemente no blog. Vocês sabem aquela história sobre voltar para casa e ter alguém no final do dia? Às vezes eu sinto que queria viver isso um dia, e eu acho tão desesperador abrir esse lado vulnerável assim, mas é como estou me sentindo agora, e talvez eu me arrependa e desista de postar isso publicamente.
Eu amo ser uma pessoa sozinha, acho que construí e desenvolvi tanta coisa assim, e acho fantástico ver tantas coisas que eu amo e faço só, amo mesmo, e nunca foi um problema.
As vezes me pergunto como é ter alguém companheiro mesmo, pra dividir as coisas, mas ao mesmo tempo eu vejo que não consigo fazer isso nem com meus amigos, mesmo os mais próximos, e acabo abrindo situações apenas quando já está tudo fora de controle…
Eu odeio sentir que estou dando trabalho e incomodando as pessoas com meus problemas, porque eles são meus, e ninguém tem que se preocupar com isso, além de mim.
Em algumas madrugadas, como hoje eu só penso em como estou cansada de ser forte e aguentar tudo sozinha, mas assim sigo, porque é necessário, e porque eu sou assim. Eu consigo, eu sempre consegui, sempre dei um jeito, e cá estou eu, sendo vulnerável do jeito que eu jamais deveria me deixar ser, pensando que por um lado eu tenho só que chorar um pouco, mas ao mesmo tempo desesperadamente com medo de chorar e me afundar. Eu não quero me afundar novamente, não tenho forças.
Uma nota sobre mim: eu observo e analiso tudo, muito e o tempo inteiro. Eu faço jus ao meu signo. Eu tenho vênus em leão, e isso quer dizer que eu me dou muito quando eu gosto de alguém, mas se eu sentir que não é recíproco eu instantaneamente me fecho.
Deve ser por isso umas das razões de porque eu vou morrer sozinha, não só literalmente…
Que texto terrível e embaralhado de coisas e contextos, mas estou colocando tudo para fora na esperança de me sentir mais leve e menos maluca às 2h da manhã.
A ponte de August acabou de tocar: “você não era meu para perder”, dói, mas é a verdade que a loirinha conta pra gente.
Ah, eu também não gosto que falem por falar, e as atitudes quando não correspondem, de nada adianta.
Um beijo em todos vocês, vou agendar esse texto agora e provavelmente não divulgar, assim como os últimos, mas estão aqui!
Amo você, bloguinho. Você é meu espaço favorito no mundo!





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