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Caos no mundo das estrelas

  • Foto do escritor: desenfresca
    desenfresca
  • 1 de nov. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 2 de nov. de 2021

Uma vez fiz um texto sobre casas a venda. Metáforas que se passavam na cabeça de uma jovem de 18 ou 19 anos, sobre quem deixaríamos entrar em nossas casas, e ficar lá para morar para sempre. E traríamos aconchego e segurança.

Eu ainda acredito nisso.

Tenho lutado contra os preconceitos que eu mesma coloco no meu eu profissional. Às vezes me questiono, e não me deixava ser chamada de jornalista, até a defesa. São coisas estranhas porque a terapia me fez reconhecer que faço isso há anos (não tantos anos, mas anos), e não me reconhecer neste lugar é um pouco estranho. Tem sido muito boa a sensação de responder que sou jornalista quando alguém pergunta. Fico feliz e incrédula todas as vezes.

Tenho tentado ser uma pessoa melhor, respeitando o espaço de todo mundo, acreditando no potencial ~atenção para a palavra de tópico sensível~ que tenho desenvolvido de capacidade de me relacionar com as pessoas. Recentemente dancei forró com um dançarino em um bar, tomei uma bebida que se chamava submarino e dancei até o chão ao som de bandida.

Decidi fundar um grupo de pessoas que gostam da música 'Eu vou ficar', da Anitta. Só tem eu e o Lucas nesse grupo.

Tenho tentado não ser tão emocionada com as coisas, e aqui vai o que eu queria muito, mas não queria falar: eu sou emocionada! E começou a tocar Today was a fairytale aqui no quarto. EU VOU CHORAR!

Eu sou emocionada sim, e tenho relutado tanto tanto com essa minha característica, e eu ainda não sei muito bem explicar o porquê. Mas vão alguns palpites: eu acreditei que sou frágil, e as coisas podem doer, mas tudo passa. Eu não sei de onde veio isso, de verdade.

Eu sei exatamente que o fato de eu acreditar tanto no amor, e não falo só no amor romântico, mas todos eles, e o que eles trazem de bom e devastador, é parte por conta da arte que consumo, que consiste basicamente em comédias românticas e conteúdos adolescentes que me fazem acreditar que vai ficar tudo bem.

Hoje estava assistindo, sei lá pela 297ª vez Idas e vindas do amor, e mais uma vez me peguei pensando na cena do Ashton Kutcher: "uma vez meu pai disse: se você conhecer uma mulher boa demais para você, peça ela em casamento". E sim, eu acabo acreditando em todas essas coisas. E eu adoro. Essa sou eu todinha.

Mas a minha segunda teoria, e ela pode muito bem se unir à primeira, é de que isso tem a ver com o meu hobby favorito, que é a escrita. Imaginem se eu passar a desacreditar na vida, nos sonhos, e no amor? Onde iria parar o Desenfresca? Mais uma escrevendo sobre as tristezas da vida de forma sem brilho e sem o jeitinho estrelinhas nas coisas. Sim eu vejo estrelinhas nas coisas, por isso o Desenfresca tem estrelinhas em volta.

Gosto de escrever coisas boas, e eu tenho consciência que os sentimentos ruins e devastadores trazem textos fortes e pesados, geralmente escritos a punho, com lágrimas e dores no coração. Um dia trago um desses por aqui. Mais uma vez a confiança me deixa à beira dos surtos para poder publicar algo por aqui.

E eu amo escrever, muito! E eu estou lascada, porque se eu não for jornalista, o que eu vou fazer? Será que consigo viver a vida da venda de livros? Porque eu vou dizer pra você que eu acho que seria uma coisa que eu iria saber fazer!

Vou dizer para vocês que chegaram aqui o porquê deste texto estar desconexo: eu quero, mas não sei como ~ainda~ como fazer isso, de expor meu coração sem que muitas coisas saiam com faíscas que acabem com coisas que ainda não existem, mas não sei, mexem comigo. De hoje até o dia que esse texto será publicado, tanta, tanta coisa pode mudar. E eu preciso estar preparada para lidar com isso, é por isso que eu escrevo, para lidar melhor com as minhas emoções. é por mim. e por você, que está aí do outro lado lendo isso. é um barco de loucura, e a gente compartilha essas loucuras, vai por mim!

Então não, não é ser muito emocionada escrever sobre tudo que tem acontecido, respondendo o que eu mesma me questionei lá em cima. Porque no fundo eu sei das coisas, mas eu não consigo admitir pra mim mesma. Alguém me explica? Lu, corre aqui!


Seguinte, vamos para uma tarefinha de casa de autoanalise: por que a escrita a punho é tão potente e tão certa, e não consigo abrir isso para cá? Ok. Refletir.


Beijos, amo estar confusa, me rende três dias de ansiedade e pensamentos aleatórios. Sonhos doidos que me rendem boas notas no celular.


É isso?


Socorro!



~a menina da crise está em crise, caos no mundo das estrelas~

 
 
 

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