Essa é uma carta às pessoas que eu mais amo
- desenfresca
- 21 de abr.
- 2 min de leitura
E vocês sabem quem são…
Eu tenho 26 anos, estou conquistando novos sonhos e enfrentando desafios da faixa dos vinte e tantos anos.
Depois de algumas porradas da vida, a gente para, respira e olha ao redor: quem são as pessoas que realmente se importam comigo? Quem está do meu lado? Quem eu sei que não vai acabar?
Aconteceram muitas coisas que me colocaram nessa situação de questionamento, como por exemplo, sair de casa.
Quem eu quero na minha casa? Com quem eu quero dividir essa novidade? Quem vai ficar genuinamente feliz por mim? Quem la no fundo vai torcer que eu me ferre um pouquinho?
Quem genuinamente me deseja o bem?
Eu não tinha tido vinte e seis antes, não imaginava que nessa altura do campeonato estaria me questionando tantas coisas, mas pasmem: vinte e tantos são as idades dos questionamentos!
Tudo é uma longa lista de questionamentos.
Quero me casar? Quero filhos? Eu ainda gosto de fazer isso? Eu preciso de um seguro? Comprar um sofá é necessário? Eu ainda tenho os mesmos amigos? E a lista se alonga e alonga.
A verdade é que eu não tenho todas as respostas que eu gostaria de ter, e tenho questionamentos aqui que me magoam muito, e eu ainda não consigo compreender, mas, apesar disso, a cada dia eu tenho mais clareza das pessoas que genuinamente me querem bem.
Que realmente estão empolgadas para a chegada da minha nova cafeteira e com a minha felicidade ao limpar o meu apartamento e deitar em cobertas cheirosas. Essas são as pessoas que me acolhem e dizem “tudo bem você não entender os motivos pra isso acontecer agora”, etc.
São essas pessoas que me recarregam as baterias para enfrentar mais desafios, apesar de cansaço e perdição mental às vezes.
Hoje eu acredito que esses questionamentos vão só aumentar com o passar dos anos, e ficarei ainda mais seletiva, digamos assim.
Tudo ótimo em remover pessoas das redes sociais, bloquear e simplesmente desejar distância. Eu não sou a mesma pessoa que era em janeiro, afinal eu nem tinha uma geladeira ainda.
E pensando em energia: que coisa mais chata gastar energia com quem não merece. Às vezes é inevitável, mas ainda assim: haja saco, viu?
Eu gosto mais de simple plan do que podia me lembrar. Gostoso demais ter um pontinho emo no meu coração.
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