eu descobri

Recentemente eu estava refletindo sobre este último ano da minha vida e eu cheguei a uma conclusão, muito boa inclusive! Eu descobri que eu posso fazer qualquer coisa que eu quiser, e é muito bizarro ter descoberto isso apenas depois de um momento tão estranhamente bom.

Eu nunca quis falar aqui sobre o término, e eu sigo não querendo, porque para mim é algo que não agrega ao blog, mas desde que fiquei solteira no último ano aprendi e redescobri muitas coisas sobre mim. E isso é a única coisa que falarei sobre essa situação diretamente, pelo menos por enquanto não vejo motivo bom algum para esse tema.

Mas ok, prosseguindo: eu não sei quantas pessoas me falaram que me viam com um “ar diferente”, brilhos e etc. E isso é bem legal, e o porquê por trás disso creio que seja essa descoberta de auto poder. Inacreditável!

Mais recentemente ainda, percebi aquelas situações em que você “suporta” algo, ou tolera uma situação apenas para ser legal e descolada, esse tipo de coisa, e até mesmo possíveis relações que começam de uma forma não muito boa… Olhar para isso e dizer: “cara eu não preciso disso, e eu vou sair dessa porque eu consigo superar qualquer coisa”, ou me enfiar em situações terríveis, ~e sim, eu sou a campeã nisso~, e pensar “hm tudo bem, experiência, história para contar…

Simplesmente? AMAZING!

Viajei tanto, conheci tantas pessoas, é muito legal pensar em toda experiência que tive. Tantos self date, e isso é um ponto que eu quero muito tocar!!!!

Eu passei meses realizando self date, e eu nem sei se há alguma expressão melhor, ou mais correta, mas esse é o meu evento!! Passei meses me levando para sair todas às segundas-feiras. Tomei suco, comi pastel, batata frita com maionese de alho, saladinha, mais suco, humburgão… foram várias, várias vezes e eu adoro! No próximo mês vou voltar a seguir minha programação e é muito divertido, porque eu sempre gostei muito da minha própria companhia. Quando eu era adolescente ia muito ao cinema sozinha, assistia um ou dois filmes, saía para comer e fim.

Tenho ótimas histórias de self date, incluindo flagras de “liberdade ou solidão” hahaha, eu adoro!

Acredito que quando passamos muito tempo com alguém a gente se molda, e isso é mútuo, porque independentemente do tempo, acredito que as pessoas que passam pela nossa vida deixam pedacinhos e mudam a gente. Não mudar no sentido literal, mas talvez seja no sentindo de que as pessoas deixam marcas, e talvez você escute uma música, ou frequente um local e sempre lembre de alguém, e isso é tão natural, e eu AMO coisas naturais, descobri isso recentemente também. Parece tão bobo descobrir isso a essa altura do campeonato, mas sim, descobri.

Namorei por um longo tempo, e ver o modo como isso acabou me fez ser uma mulher muito mais forte, e eu confio muito mais em mim agora. E não, eu não sou 100% autoconfiante, mas eu desenvolvi isso 100x mais do que eu era, e isso é muito divertido. Aprendi que muitas, muitas, muitas pessoas vão passar pela nossa vida, e todas elas serão únicas de alguma forma, e nunca, jamais, e de forma alguma podemos extrair uma experiência e inserir em outra.

Eu não sou a Vitória, a Vitória não sou eu.

A experiência de vitória com pessoa X é uma, e a minha pode ser outra, não sabemos.

Mas sabe, somos todos diferentes, e isso é fantástico!

Um dia desses vivi uma situação, muito legal inclusive, que olhei e pensei “ um ano atrás eu jamais teria ficado tranquila com essa situação”, eu teria chorado por um milhão de sentimentos diferentes.

Estou feliz demais com essa fase, e digo mais: é tudo sobre se respeitar, respeitar seu próprio tempo e seus limites pessoais. Jamais ultrapassar isso por alguém! E assim tenho seguido. Penso, reflito, e se conseguir, executar.

Feliz demais por ter aprendido isso e por estar neste momento de descobertas felizes sobre o que me faz bem e até onde eu posso ir por alguma coisa, ou alguém.

Esse é o texto de hoje, espero contribuir com você de alguma forma!