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Fiquem calmos: todos os clichês eram verdadeiros

  • Foto do escritor: desenfresca
    desenfresca
  • 4 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Os filmes nunca mentiram, nunca mesmo.

Cada trilha sonora era escolhida de forma fria, para aquecer os corações, que, assim como o meu precisavam desesperadamente de calor. Muito calor.

Quantas vezes vimos enemies to lovers e suspiramos pensando em quem seria o personagem da vida real? Aquele que seguraria a sua mão e diria que jamais te deixaria, e vocês, enfim, viveriam algo inesquecível, duradouro e seguro.

Talvez no final tudo fosse sobre isso, sobre ter a sua própria ilha. E quem nunca quis uma ilha, não é mesmo? Certa vez ouvi alguém me dizer: tudo que está na ficção, por mais mentiroso que seja, por mais enorme que sejam os dragões, têm um fundo de verdade, não somos seres bons para inventar e criar coisas novas, então tudo aquilo que nos criou tem um fundo de verdade...

E é aqui onde quero chegar: era tudo verdade.


Vocês que estão desenfrescados há mais tempo estão cansadinhos de saber a minha lista de filmes favoritos, e hoje, por uma sequência infeliz de coincidências, o Alex de 'Ele não está tão a fim de você', esteve na minha criativa e inquieta cabeça. Vocês se recordam da cena que ele está comprovando por A+B para a Gigi que o Conor não vai ligar? Que tudo não passava de desculpas, desculpas, e mais desculpas?


A Gigi, assim como eu, prefere acreditar no bem, nas aventuras e nas possibilidades, enxergando brilhos em todos os lugares, que muitas vezes são apenas lugares. Ela realmente acreditava, e não falo apenas no Conor, ela simplesmente acreditava. E por muito tempo acreditei ser essa, a minha maior virtude. E eu ainda acredito. Acredito mesmo.


Retornando à cena, o Alex é frio e prático ao dizer que quem se importa fará por onde demonstrar isso, e ainda conta que uma certa vez se interessou por uma mulher e ligou para sei lá quantas até conseguir o número da moça certa. Agora pare e pense quantas vezes alguém esteve com você dizendo que situação X era praticamente impossível de resolver, porque a pessoa era assim e assado, e aí você percebe que a pessoa só não fazia isso... por você...


Então os clichês estavam certíssimos, algo me diz que o amor é isso, e perceber que algumas pessoas ficam com você não porque te amavam, mas porque você era confortável e conveniente, você tinha alguma serventia na história delas, para que chegassem em determinado lugar, e você? Você pode dizer, mais uma vez, que aprendeu algo.


Quem quer tanto aprendizado assim na vida, não é mesmo?


O final não está próximo, mas está tudo bem, ele de fato não é a parte mais legal da história, e enquanto isso, as suas melhores amigas estão em cena, gerando memórias, afeto e muito muito amor. Seria essa a moral da história?

 
 
 

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