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Histórias

  • Foto do escritor: desenfresca
    desenfresca
  • 6 de dez. de 2021
  • 3 min de leitura

Há alguns dias tenho pensado sobre meus amigos e as experiências deles com o amor, e sobre como foi viver isso como amiga vendo de fora das situações. Pensei em algumas para escrever sobre, e aqui vamos nós:


Há meses venho acompanhando um amigo e sua história de amor com uma menina por quem ele se apaixonou. Foram altos e baixos, e a cada áudio que recebia (que inclusive são maravilhosos), eu só tinha a certeza do homem incrível que este amigo é, e o quanto espero que ele encontre uma mulher maravilhosa que saiba valorizar todos os dotes culinários que ele tem, todo o carinho e churrasco que ele tem para oferecer

Também consigo pensar em amigos com ex-namorados babacas, e nesses a listagem é grande, e na maioria esquecível!


Daí, me pego ouvindo a nova versão do Red Taylor's Version, sobre suas versões do amor, e sobre como ele é selvagem, vibrante e devastador. Como vivemos todas essas fases e os sentimentos e percepções mudam conforme os dias e os passos que damos. Neste momento escuto Treacherous, que fala sobre como o amor pode ser perigoso, mas mesmo assim nos agarramos a ele com todas as forças, e eu acredito no poder do amor, mesmo depois de tudo que vivi este ano, que poderia ter me feito mudar de opinião ou sentimentos sobre isso, mas então não seria eu.


Durante algum tempo refleti sobre onde estaria o erro neste processo: quem sente demais? Quem não sabe aproveitar? Quem não tem coragem de ser sincero com os próprios sentimentos? Sim, sinceridade é um negócio pesado, que tem todo o potencial para ser "sobre isso e estar tudo bem".

Não, eu não acho que ser intensa e sentir demais seja um problema, e um dia ~sim, eu acredito nos clichês~, você vai encontrar quem dê o total valor a tudo que você sente, mesmo que esteja tudo embaralhado.


Quando caminhei pelo quintal esta tarde, pensei nesse texto, mas ele era totalmente diferente na minha cabeça, porque pensei em duas pessoas específicas e o quão legal é acompanhar os passinhos deles juntos, numa amizade incrível, e que eu poderia passar o dia falando sobre como eu me sinto feliz vendo essas pessoas felizes. Entretanto, colocando no papel vejo que as ideias não estavam claras na minha cabeça quanto pensava.


Pensar em relacionamentos de amigos que você admira e ama tanto pode ser um tanto quanto complicado, e se eu pudesse colocaria em potinhos para proteger de pessoas com intenções ruins, que de longe podemos ver coisas que quem está dentro, envolvido e com sentimentos não consegue.

Então toda essa bagunça ficou na minha cabecinha, que trabalhou mil vezes mais rápido que meus dedinhos aqui neste local.


Romances são complicados, envolvem muitas coisas, e sentimentos deixam a gente agir apenas conforme eles, não conforme a lógica ou sobre o que é óbvio. Descobri que lidar com o tranquilo e confortável pode ser um tanto quanto trabalhoso quando você está acostumada a viver no caos, loucura e insanidade. São passinhos para frente e vários para trás. Não fazia ideia de que isso poderia ser assim: se acostumar ao que é ruim e estranhar o bom, mas veja só: acontece!


Outra coisa que acontece é descobrir aos 23 anos que borboletas no estômago existem, e achei um absurdo (talvez até seja um absurdo bom) passar por isso nessa idade, mas foi estranho. Não sei se havia escrito sobre isso aqui ou no caderninho terapêutico. Mas são experiências, e tem sido divertido.


Mais uma vez deixo aqui minha frase que me guia: se eu não acreditasse no amor, não teria blog ou textos por escrever.


Calma. Tem muita coisa acontecendo aqui dentro! Achei que estavam organizadas, mas pelo visto não estão. Passei por uma forte emoção hoje, e os sentimentos estão meio malucos, mas de uma forma muito boa. Incrivelmente boas.


Acho que estou devendo um texto triste por aqui, pode ser que em breve venha.


Mas, para finalizar esse texto muito confuso, ~mas espero que esteja fazendo sentido~: como amiga é muito legal acompanhar os passos de vocês com os sentimentos confusos que os deixam empolgados e com brilhinhos nos olhos, mesmo que vocês não queiram admitir, mas é muito bonitinho e fico orgulhosa de vê-los passando por todas essas fases, e saindo mais forte. Vocês me inspiram e ensinam muito.


Eu acho que em outro momento eu vou conseguir retomar com esse texto da forma enorme que eu tinha pensado para ele. Vai ficar bom. Como dizem por aí: "confia".

 
 
 

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