Minhas lágrimas ricocheteiam
- desenfresca

- 8 de nov. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 10 de nov. de 2021
Estava no pique em escrever algo forte, inclusive iniciei essa escrita caindo de sono na última madrugada, a punho no meu caderninho terapêutico, mas acabei capotando de sono e assim não escrevi tudo que queria.
Hoje pensei muito, ~muito mesmo~ sobre como algumas coisas assustam as novas pessoas que chegam. Novamente precisamos citar o texto sobre as casas à venda. Somos todos casas à venda. Sim, somos. E os novos moradores, ou possíveis compradores dessas casas ainda não sabem que no quarto há uma goteira, ou que se você chegar bem perto da árvore ela tem um cheiro muito especial. E é tão difícil listar uma lista de defeitos e qualidades sobre a casa nova, tem que chegar alguém aberto para aprender e ensinar coisas novas nesta casa.
E é aqui o ponto onde queremos chorar.
É muito delicado pra mim pensar sobre como coisas que sempre vi como grandes virtudes e qualidades minhas são pensadas com cuidado e dúvida. Não era essa palavra nem esse sentimento que eu queria colocar aqui, mas meus dedinhos estão nervosos e não posso deixá-lo parar por aqui. Mas é realmente estranho pensar em todas essas possibilidades. E eu não queria pensar nessas possibilidades. Todas as casas vão ter coisas boas e ruins, e provavelmente a maioria senão todas, tem goteiras, mas você conserta e se adapta. E a casa se adequa à você. Ela sempre aprende!
Isso tudo, novamente, tem a ver com intensidade, e eu sei que tenho pensado muito e escrito sobre isso. Recebi um texto hoje sobre o último que escrevi aqui, 'caos no mundo das estrelas', e eu realmente caí em lágrimas. Tenho refletido sobre as coisas que têm acontecido, e as importantes decisões que preciso tomar em minha vida em cerca de um mês. E tudo isso tem sido muito confuso na minha cabeça. Algumas responsabilidades pesadas estão caindo sobre a minha cabeça, e tem sido desafiador. Nem bom, nem ruim. Apenas confuso e desafiador.
Se as coisas não fossem confusas, a vida estaria acabada!
Bem, como citei logo ali em cima, hoje (02), recebi uma mensagem inesperada de alguém que eu adorei conhecer recentemente. Obrigada Lucas por isso! E isso me reconstruiu um milhão de pedacinhos que estavam desajustados. Essa mensagem falava sobre o blog, sobre minha escrita, e sobre a minha intensidade, que atualmente tem sido o tópico sensível da vez.
Mas hoje, depois desta conversa, mais uma vez aperreei Kaio, e conversamos sobre a novidade disso na vida das pessoas, e realmente está tudo bem.
Sobre o título: Even on my worst day, did i deserve babe all the hell you gave me? Não tem nada específico ligado à ela, mas eu tenho tentado chorar, e por incrível que pareça, tem sido difícil! Então a playlist triste de Taylor tem tocado sem parar, mas ainda assim, sem conseguir.
Preciso externar algumas coisas, e tem sido muito delicado pra mim lidar com isso, e tão diferente, já que o choro nunca foi algo problemático ou que eu não conseguisse.
Acredito que todos passaremos por isso em algum momento, e mesmo que já estivermos habituados a lidar com alguns sentimentos, vez outra chegará alguém pra balançar com isso e depois você aprender um pouquinho mais sobre a situação, ou o momento que você está vivendo. E isso é bom, o famoso trem da evolução.
Em geral acho que estou orgulhosa de algumas decisões recentes, tenho estado feliz na maior parte do tempo, e tenho me sentido acolhida na escrita novamente. Tenho lido um livro do jeitinho que eu gosto, e reclamando que não vou conseguir me inscrever no mestrado agora. Ou quem sabe, né?
O processo de terapia é meio bizarro porque muitas coisas que eu penso ou sinto, eu penso no que isso pode ser: assustador. De verdade. Tem muitas coisinhas que eu sei sobre mim e ainda não sei o que fazer com elas, e mesmo assim elas continuam ali.
E eu descobri que sou um personagem de comédia romântica, sem tirar nem pôr. Consigo pensar em alguns nomes, bem como a Gigi de Ele não está tão a fim de você. Muito bom, muito parecida comigo: emocionada, apaixonada, se entrega e vive o amor na própria cabeça e em cada passo que dá. E se for falar sobre passos, jornadas e caminhos, preciso parafrasear Taylor Swift no Long pond studios, quando ela vai cantar invisible string: "eu acredito no destino, e a cada passo que damos, estamos mais perto de onde deveríamos estar". É isso.
Um coração confuso, explodindo de amor. Isso não tem a ver com casamentos ou namoros. Mas o sentir é bom. Ele existe! É bom, pode parecer meio doido agora, mas eu juro que com jeitinho a gente se ajeita.
Um beijo





Comentários