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Um dia à noite

  • Foto do escritor: desenfresca
    desenfresca
  • 21 de fev. de 2022
  • 3 min de leitura

Esta semana estava escrevendo um texto para o bloguinho e a cabeça estava fervendo de ideias, mas estava com taanto soninho que acabei caindo de sono. Acho que com três minutos de sono acordei para procurar o celular e anotar o que não podia esquecer.


Era 00h11 de uma terça-feira, e eu, bem estilo Lara Jean anotei "uma carta ao primeiro namorado", e no momento tinha um porquê específico e vou tentar lembrar na intensidade que foi naquele dia - até para que isso aqui dê certo-.


Recentemente vi algumas memórias no Facebook que me fizeram recordar que há nove anos estava viajando para a casa de alguns parentes na Paraíba, e eu no auge dos meus 14 anos tinha meu namoradinho, que por sinal era um cara bem legal. Naquela época fazíamos chamadas de vídeo todas às noites (pelo que me lembro), isso pelo Skype. Minha tia se apaixonou por ele, e até hoje morre de amores! Acho muito engraçado a visão diferente das coisas, perspectivas mesmo, sabe? A minha de adolescente apaixonada, e a minha tia vendo a situação como uma pessoa adulta, talvez a pureza de sentimentos da época, quem sabe?


Eu acho que sempre tive esse lado romântico muito aflorado, então você imagina aos 14 anos como os sentimentos eram intensos e gritantes? A Taylor Swift realmente tinha razão: amá-lo era realmente um vermelho vibrante! E eu sei que era recíproco, juro que sentia que éramos o casal mais lindo do mundo todo. Ele era extremamente carinhoso e tentava entender os momentos em que eu chorava de cólica, além de dividir o fone de ouvido para ouvir Jorge e Mateus pelos corredores da escola. Sim!


Aprendi a cantar cada refrão apaixonado J&M para lembrar dele a cada verso, e (meu pai, não consigo acreditar que esqueço diversos detalhes hoje em dia, mas eu juro que eram especiais), talvez suspirar com amor no coração.


Era nítido que gostávamos um do outro, e nem sei dizer se tentamos esconder isso em algum momento, muito provavelmente sim, já que: adolescente é um serzinho estranho, né?! Mas acho que não dava, mesmo que fingisse que sim!


Coloquei a duplinha mais amada do casal 2013 para dar um gás no restante do texto, então se preparem porque daqui pra frente as coisas podem ficar mais profundas: padrão sertanejo universitário 2012!


Quero compartilhar aqui alguns momentos pontuais do relacionamento que tive, e com a visão de anos depois, adianto que acho uma história extremamente fofinha, conseguiria escrever um livro todinho sobre a emoção de gostar muito de alguém assim pela primeeeira vez! Uhum.


Como falei, ele foi um cara bem legal, convencido (risos risos), mas muito legal! Cartaz era nossa música favorita, e o trecho "amanhã tudo pode anoitecer, se você vem comigo eu não choro mais", era um dos favoritos. E eu gosto muito dessa música, até hoje! E uma curiosidade que jamais será explicada aqui: o término envolve uma história com duas versões extremamente opostas, mas ~juro~ que hoje em dia está tudo certo sobre isso. (Só não saberemos as verdades sobre as versões desse episódio).


Outra curiosidade engraçadíssima de contar: é que após o relacionamento acabar, como diria a loirinha também: esquecer ele era como tentar conhecer alguém que você nunca encontrou, porque aos quinze (yeah, de volta aos 15!), não estávamos mais juntos, mas eu era louca de amores, então no meu aniversário uma foto gerou uma briga sensacional. Mas não se preocupem, não teve nenhuma briga física nem psicológica assim, mas usar a palavra 'briga' combina mais do que desavença. Me tirou risadas e pensamentos malucos em relembrar essa situação do aniversário. Fica aí no ar para outro texto...


O fato de escrever hoje sobre o primeiro namorado veio diretamente ligado às memórias legais que o facebook me trouxe, comentários, postagens, etc. Acho muito legal relembrar essa história, tenho os detalhes guardadinhos no coração como uma parte muito boa da minha adolescência. Sempre fui uma pessoa apegada ao romantismo da vida, como podemos ver em absolutamente o blog inteiro, e relembrar de algo que foi tão puro e gostosinho de contar me deixou realmente empolgada para escrever sobre.


Quero terminar dizendo um muito obrigada ao dito cujo, cujo nome não citarei, pois, como sempre, não cito nomes neste local hahaha. Mas: você foi um cara muito especial, obrigada por ter sido o príncipe que eu esperava aos 15!

P.s.: Ainda não consigo acreditar que são nove anos desde essa viagem e as video calls! Sim, tia Wal, eu acho que ele está bem, e sim, eu sei que a senhora é amiga dele nas redes sociais e acha que ele tá lindo!



 
 
 

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