Uns dias meio doidos
- desenfresca

- 22 de nov. de 2021
- 2 min de leitura
Eu quero começar este texto pedindo desculpas pelo layout do site, e prometendo que muito em breve eu vou parar tudo um final de semana para atualizar e deixar a plataforma mais bonitinha! #vemaí
Vamos lá:
Eu estava muito receosa em vir escrever depois de duas semanas por medo. Sim. Medo. Estamos enfrentando problemas de saúde em casa, e isso fez com que eu me sentisse emocionalmente travada. Eu nunca tive problemas para chorar, na verdade sempre fui muito chorona e expus meus sentimentos de forma fácil e leve, mas ultimamente as coisas têm sido diferentes.
Mais uma vez trago reflexões sobre a vida ser uma caixinha de surpresas, e nunca, nunca mesmo, podemos duvidar do poder do destino de mudar a sua vida completamente de uma madrugada para um amanhecer. Assim, bem rápido!
Palavras ao meu avô:
Você me ensinou matemática, me defendeu quando qualquer pessoa queria me ver chorar ~mesmo que eu estivesse errada~, você ouviu cuidadosamente (às vezes não muito), mas ouviu e chorou com todas as produções jornalísticas que fiz nos últimos quatro anos. Você sempre fez tanto por mim, e eu sou muito grata a tudo que você sempre representou na minha vida. E eu vou parar por aqui para não chorar.
Mais para frente eu acho que consigo escrever mais abertamente sobre essa situação, por enquanto, sigo dizendo que ainda não sei como estou me sentindo. Mas digo para vocês que tenho uma boa dupla a meu favor: esconder bem e ter um ótimo ciclo de amigos.
Inclusive quero agradecer vocês por tudo que têm feito por mim, desde o dia 07, quando as coisas passaram a ser "dias meio doidos", e a ansiedade voltou a bater na portinha, os sentimentos uma loucura... Vocês são DEMAIS!
E isso é um fato importante de se abordar: o fato de cultivar boas pessoas ao seu entorno tornam os dias mais especiais e fáceis de lidar. Quando estamos em bons momentos é muito fácil estar rodeada de pessoas, que querem sorrir ao seu lado e aproveitar momentos legais.
Clichê, mas aí vai: nos maus momentos vemos quem está ali para nos dar um abraço. Nada substitui a terapia, viu pessoal? Mas ter pessoas que, de qualquer forma, estão ali quando você precisa, nem que seja pra enviar um vídeo engraçado e te fazer rir por quinze segundos, aliviando pensamentos desconexos, isso é muito bom!
Costumo pensar nos finais de texto como sugestões que penso sobre as situações que trago, entretanto, hoje eu queria deixar um alerta para a Giovanna de dois anos atrás: você não é tão chata e sem graça quanto te fizeram acreditar. Mesmo que parecesse que você só tinha três amigos, ~que eram sua família, e você sentia que eles eram obrigados a gostar de você~, as coisas não eram dessa forma.
Estou feliz, livre, confusa e sozinha, at the same time.
Logo mais vem spoiler sobre o dia 18 desse mês. E se você não sabe o que teve dia 18: volte uma casa, ou melhor, volte um texto!





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